segunda-feira, 24 de setembro de 2018

5 Cidades na Itália para visitar

Nápoles: A capital da máfia

Nápoles, Itália

Acredite ou não, a cidade continua com a má fama devido a criminalidade e, por ser um dos pontos turísticos mais sujos entre as cidades da Itália. Mas calma lá, não queremos que você desista desse roteiro, pois vale a pena sim. A recomendação é aquela básica para todo e qualquer passeio em cidades grandes: cuide dos seus pertences, evite deixá-los à vista, ande com o dinheiro e documentos junto ao corpo e, não menos importante, ao entardecer, evite
passar pelos becos e ruelas da cidade. Eles costumam ser escuros e podem oferecer algum risco (ou não).
A cidade capital da região da Campânia é também a mais populosa da região sul. Sua reputação é a de ser considerada o berço da pizza, em seus mais tradicionais sabores napoletanos: Marinara (Napolitana); Margherita; Ripieno (Calzone) e Formaggio e Pomodoro.
Com relação aos pontos turísticos, com certeza irá encantar. A começar pelo Museo Archeologico Nazionale di Napoli, onde se encontram os afrescos e objetos recuperados de Pompeia e Herculano, cidades destruídas pelo Vesúvio (vulcão). Vale muito a pena passear pelo Centro Histórico (que é bastante caótico e agitado) e por ruelas como Spaccanapoli e Via San Gregorio Armeno (famosa pelas lojas de presépios).
Com relação aos pontos religiosos (que são muito incríveis), recomendamos uma visita a Capela de Pio Monte della Misericordia; ao Complesso Museale di Santa Chiara e ao Duomo de Nápoles, a Capela Sansevero.
Já para uma visita medieval, recomendamos o Castel Nuovo e o Castel dell’Ovo (o mais antigo da cidade) que traz uma lenda sobre um ovo mágico escondido pelo poeta Virgílio e que sustenta a fortaleza. Caso ele se quebre, todo o complexo estará comprometido, assim como boa parte de Nápoles. Será?
Aos aventureiros também há opções: conhecer as ruínas de Pompeia e Herculano, assim como o Monte Vesúvio. Há excursões partindo do centro da cidade para realizar o passeio ou então você pode ir de trem e conhecer as cidades que foram destruídas e de lá, ir ao monte. Para subir (cerca de 167 metros) o custo é de € 10.
Como seguir de Nápoles para Palermo: 724 Km
Trem/Ônibus: 1 hora e 10 minutos, com custo médio de € 55 a € 81
Barco: de 9 a 13 horas, com custo médio de € 40 a € 90
Ferry Boat: 10 horas e 15 minutos, com custo médio de € 40 a € 55
Carona: 9 horas e 12 minutos, com custo médio a partir de € 36
Avião: 1 horas e 59 minutos, com custo médio de € 62 a € 173

Museo Archeologico Nazionale di Napoli
Museo Archeologico Nazionale di Napoli



 Esta é a maior distância neste percurso entre as cidades da Itália. Palermo está localizada na maior ilha do Mediterrâneao, a Sicília e, portanto, é preciso considerar transportes alternativos como barco ou ferry boat (balsa), que saem, inclusive, de Nápoles. Há a possibilidade de ir de trem até o extremo sul (parte mais próxima à ilha e de lá pegar outro transporte), mas não é muito recomendado, pelo custo-benefício tempo, qualidade do transporte e preço.

Palermo: o jardim do mediterrâneo

Palermo, Itália 

Hostel Palermo, Itália 
A capital da região da Sicília é conhecida pela sua gastronomia (um pouco exótica), cultura e história. Uma ótima dica para começar o dia de passeio é experimentar logo no café da manhã o Canoli (doce de massa frita recheado num formato de tubo) ou beber um Latte di Mandorla (adocicado leite de amêndoas).
Canoli

Latte di Mandorla

Na hora do almoço, recomendamos alguns pratos deliciosos, como Caponata (beringela refogada no azeite, cebola, tomate e temperada com alcaparras, vinagre e açucar) e Melanzane alla Parmigiana (beringela à parmegiana). E outro um tanto quanto diferente, o Milza, que pode ser servido em um prato ou no pão. Mas você faz ideia do que seja? Não? É o baço bovino.


 Caponata Italiana

Milza italiana

Para além da região costeira (praias) de Palermo, há muitos lugares para visitar, tais como as feirinhas das ruas de Vucciria e Ballarò; a Igreja de Santa Maria dell’Ammiraglio (La Martorana) que possui tradição Ortodoxa e é considerada como uma das mais antigas do mundo, datada de 600 d.C; a belíssima Fontana della Vergogna (Fontana Pretoria) e o Palazzo Reale de Palermo, também conhecido como Palazzo dei Normanni. Dentro do palácio há uma belíssima Basílica com três naves, a Catedral de Palermo.

Cortona, Arezzo

Cortona, Itália


Nas proximidades de Florença, esse lugar pequeno e charmoso da região da Toscana fica no alto de um morro de 600 metros de altura e possui uma visão privilegiada dos vales com cerca de 22.046 habitantes. Construída pelos etruscos, a vila foi dominada pelos romanos no ano de 310 d.C. Boa parte das construções, cercada por ruas de pedra, encontra-se em perfeito estado de conservação. Um ponto forte é o comércio: há lojinhas interessantes que valem uma pausa pra compras depois da visita a igrejas renascentistas e museus. Foi aqui que parte do filme Sob O Sol da Toscana foi gravado

Pacentro, Abruzzo, Áquila

Abruzzo,Itália 

Pouco mais de 1200 pessoas habitam esse minúsculo vilarejo no centro da Itália. Apesar de pequena, Pacentro impacta qualquer indivíduo que suba os seus 650 metros de altura para observar a Cordilheira dos Apeninos. A cidade se ergueu entre os séculos 9 e 10. Por aqui, visite as muralhas e os pontos que marcaram a história do lugar, como o Castelo e a Igreja de São Marco e a Praça Popolo.
Cordilheira dos Apeninos

Montalcino, Siena

Se você associou o nome da vila a vinhos italianos, acertou! É aqui que se localiza uma parte significativa de vinícolas que produzem rótulos de excelente qualidade e que são renomados no mundo inteiro: o famoso Brunelo di Montalcino é um vinho tinto classificado como DOCG (Denominação de origem controlada e garantida) produzido na região da Toscana, território da comuna de Montalcino, província de Siena, Italia. O Brunello di Montalcino pode ser considerado, junto com os Barolos, o vinho tinto italiano dotado de maior longevidade além de ser o primeiro vinho italiano a receber a certificação DOCG. São produzidos cerca de 7.000.000 litros/ano, produzido com uvas de cepas escuras e com aquele grande poder de guarda, além dos vinhos, a história da vila é marcada por guerras, visto que ela foi um dos lugares mais afetados pelos intensos conflitos da Idade Média.
Vinho Biondi-Santi


E então, o que achou deste roteiro? Agora é decidir por onde começar o seu roteiro de algumas das mais belas e famosas cidades da Itália.